quinta-feira, 15 de abril de 2010

Redações - Profª Érica

Agora foi a vez das meninas arrasarem nos textos. Confira a produção das alunas do 7º ano do período da manhã da professora Érica. A proposta era narrar uma aventura em Brobdingnag como se fosse o próprio Gulliver. Divirta-se!




Gulliver em Brobdingnag

Depois da viagem a Lilipute, fui até um país chamado Brobdingnag. Chegando lá, fiquei pálido e quase desmaiei ao ver o tamanho das pessoas, elas eram gigantescas. Teve um homem que achou que eu era um bichinho ou qualquer coisa do tipo, então pegou uma foice e começou a correr atrás de mim. Correu, correu... mas eu consegui despistá-lo.
Bom, eu já estava lá há quatro dias, então vi que precisava tomar banho, pois meu cheirinho não estava nem um pouco agradável... entrei na casa de um gigante, tomei cuidado para que ninguém me visse e fui até os eu banheiro. Acontece que como as pessoas eram gigantescas, o chuveiro também era. Amassei bolinhas de papel e taquei no registro. Fiquei uma hora, mas consegui ligá-lo. As gotas de água caiam com muita força e quase me afoguei. Ah! Vocês devem querer saber a temperatura, não é mesmo? Era quente de doer. Saí todo limpinho e, quando fui me olhar no espelho, eu estava vermelho e descascado devido à alta temperatura.
Depois de limpo, decidi ir ao jardim tomar ar puro, mas quando pisei na grama, me atolei na lama, que era do tamanho de um campo de futebol. Como eu estava de saída daquele país, nem me importei. Quando ia mergulhar no oceano para ir embora, um menino achou que eu fosse um chocolate ambulante e... me mordeu! Começou a me mastigar, mas quando percebeu que era lama, me cuspiu longe, tão longe que eu cheguei até minha terra natal sem nenhum esforço.
A consequência de eu ter sido mastigado é que eu quebrei uma vértebra e fiquei tetraplégico. Só de lembrar daquela saliva em mim...parecia que eu estava dançando o “Rebolation”. Me dá ânsia de vômito. Eca!
Camilla Marina O. Janeti



O pequeno no meio dos gigantes


Um dia, eu cheguei a Brobdingnag e me deparei com uma cidade muito grande, encontrei pessoas gigantes.
O rei dessa cidade me acolheu me dando uma casa do tamanho de uma casa de boneca. Quando fomos jantar, os talheres eram enormes e a comida também.
Tudo corria bem, até quando me deparo com uma mosca gigante, fiquei morrendo de medo. Corri então para perto da rainha, subi em seu braço até alcançar o seu pescoço. Fiquei com muita curiosidade em saber como era dentro da boca da rainha e fui dar uma espiadinha. Sua boca era imensa e quase escorreguei, mas me segurei em suas cordas vocais. Ela me cuspiu, foi nojento! Fiquei coberto de baba e fedendo, pois a rainha não tinha escovado os dentes.
Kauany Andrade Poli



Um passeio nojento


Quando fez um ano que eu estava com a rainha, fizeram uma festa para mim como se fosse meu aniversário.
A festa começou às oito da noite e o palácio estava lotado de membros da nobreza e camponeses. Por causa disso, a rainha fez em volta do salão de festas inteiro (e no meio também) um trilho de trem do meu tamanho, mas eu ficava bem alto. Assim a rainha me colocou em um trenzinho e o colocou no trilho para que eu pudesse aproveitar a festa sem ter medo de que alguém pisasse em mim.
O meu trenzinho passava em cima das mesas também, para que eu pudesse comer as coisas. Quando comecei a ficar com fome, parei em uma mesa e resolvi comer uma coxinha.
Quando eu estava pegando a coxinha, que na verdade era enorme, um homem veio e pegou a minha cozinha, sem ver que eu estava segurando nela. E me engoliu com a coxinha!
Eu desci por um tubo enorme, me misturei com uns líquidos nojentos e, quando cheguei ao intestino, me misturei com restos de comida já virado uma coisa marrom e pastosa.
Eu comecei a pular para ver se o homem gigante tinha vontade de ir ao banheiro, porque o cheiro ali já estava ficando insuportável.
Senti que a coxinha, que estava junto comigo, já estava virando aquela pasta nojenta. Nesta hora, eu e a meleca pastosa gigante e fedorenta começamos a descer mais um pouco, até que caímos na água de um vaso sanitário gigantesco.
Eu comecei a gritar por socorro e o homem viu e, muito assustado, me tirou do meio da coisa nojenta.
Quando saímos do banheiro, Glumdalclitch veio correndo me pegar. Ela me levou para tomar um belo banho e trocar de roupa.
Depois, voltamos para a festa e minha amazinha não saiu mais de perto de mim em nenhuma hora de nenhum dia.
Isabela Capucho

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